Opiniões de jogadores conhecidos sobre a versão alfa de Battle for Azeroth.
Retirado deste artigo do Wowhead. Aqui eu estou traduzindo e fazendo um resumo da opinião geral de jogadores conhecidos da comunidade sobre o estado dos sacerdotes sagrados, durante a versão Alfa de Battle for Azeroth, cujas mudanças podem ser acompanhadas neste artigo. O artigo do Wowhead traz as opiniões de Automaticjak (Streamer & Youtuber, site), Redfox (moderador do Discord HowToPriest, contribuidor do site Mechanical Priest), e Shelanne (moderador do site HowToPriest).
Perda das características do artefato
Luz de T’uure é considerado uma perda pouco significativa, mas tinha seus usos, principalmente para uma spec com pouca mobilidade. Já características como Renovação da Fé e Pode Rezar fizeram de Prece de Recomposição uma opção excelente em cura passiva e vão fazer falta.
Talentos
Os talentos Divindade e Devoção foram removidos. Na opinião de Automaticjak isso é uma boa mudança, pois eram talentos passivos que ofereciam pouca alteração no nosso estilo de jogo, principalmente porque eles eram (geralmente) considerados a melhor opção e portanto diminuíam nossas opções disponíveis. No caso de Devoção, por exemplo, ainda havia outra opção boa para raids, o talento Cura Vinculada. Já no caso de Divindade ninguém usou os outros dois talentos 90, durante a expansão inteira.
Além disso alguns talentos foram movidos de lugar. Bênção foi movido para a linha de talentos nível 90 (no lugar de Divindade), competindo portanto com Estrela Divina e Halo. Isso provavelmente significa que a escolha padrão nesta linha será Bênção, a menos que mudem os outros dois talentos; se eles continuarem do jeito que estão no Legion provavelmente continuarão a ser ignorados.
Na linha de talentos nível 100, no lugar de Bênção entrou o novo talento Ondulação Cósmica, que é uma das nossas anttigas características de artefato. Este talento acrescenta uma boa cura passiva, mas novamente na opinião de Automaticjak, tem pouco impacto em mudar nosso estilo de jogo de forma significativa.
Outro talento nível 100 novo, Palavra Sagrada: Salvação, ocupa o lugar que era de Círculo de Cura, que foi pra linha 75 (no lugar do antigo Devoção). Dentre os talentos novos, Palavra Sagrada: Salvação é o que mais atraiu interesse da comunidade, sendo um grande cooldown de cura. E como Bênção foi movido para outra linha, a escolha mais provável para raids será estes dois talentos juntos.
Olhando para o todo, porém, o que aconteceu foi que o sacerdote sagrado trocou alguns talentos passivos velhos por outros talentos passivos novos. As opiniões são de que precisamos não só de novos talentos, mas de opções: não adianta um bom talento novo se ele será sempre escolhido como “padrão” e os outros ficam esquecidos.
Redfox aponta ainda que, com relação aos talentos Estrela Divina, Halo e Círculo de Cura, um dos problemas principais no Legion e que vai continuar é que eles não têm sinergia com nossa mecânica principal de cura, a diminuição da recarga das Palavras Sagradas. Pra falar a verdade eles não têm sinergia com nada do nosso “kit de ferramentas”.
Sobre Apoteose, que não recebeu mudanças, ele ainda continua com o mesmo problema: a recarga é grande e a duração também. As opiniões são de que ele poderia ter uma recarga menor, mesmo durando menos (atualmente ele dura 30s). A justificativa é que, no tipo de conteúdo que demanda um talento deste tipo, geralmente você precisa de um aumento na sua cura com mais freqüência. E sobre ele durar 30s, na maioria das situações esse tempo “sobra”. Por isso a opinião de que ele seria mais interessante se tivesse uma recarga e duração menores.
Viabilidade em PvE
Para raids sacerdotes sagrados deverão continuar numa boa posição ou melhor. Símbolo de Esperança deixou de ser um talento e passou a ser habilidade padrão da spec, e agora seu efeito é restaurar mana enquanto canalizado. Isso pode aumentar bastante o interesse de “cores” de raid em ter um sacerdote sagrado. Para raids o sacerdote sagrado continuará sendo viável.
Já para masmorras míticas+ (M+) a spec continua pouco atrativa. Por exemplo, há poucas opções tanto para sobrevivência pessoal quanto para uso em tanks – Espírito Guardião tem uma recarga um pouco alta, principalmente comparado com os equivalentes de outras classes (e que têm recebido mais preferência em M+). Claro, há o talento Anjo Guardião, mas ele pouco ajuda com este problema, pois em M+ de chave mais alta o dano recebido pelo tank pode ser tão grande que o talento simplesmente é desperdiçado. No quesito de sobrevivência pessoal, apesar de termos Prece Desesperada, nos falta meios de evitar receber dano em primeiro lugar: Vontade Férrea exige um ataque corpo-a-corpo para ser ativado, por exemplo. Além disso estamos perdendo as características de artefato Tempos e Medidas e Guardiões da Luz, e não temos outros recursos para substituir isso (até agora). Some a isso o fato de sermos uma spec com pouca mobilidade – sagrado “trabalha” melhor se puder ficar parado.
Eu não entendo até hj a razão deles deixarem halo e divine star como são pra holy.
Não só pra holy, disc também. Na minha opinião é mais uma vez aquela mesma síndrome: “deixa pra consertar isso no próximo patch grande” e depois isso evolui para “deixa pra mexer isso na próxima expansão”. Não é a primeira vez que a Blizzard faz isso, inclusive com outras classes…