Consegui separar umas 4 horas do meu tempo para ir na nova Karazhan, como sombra.
Como já tinha um healer definido no grupo (e era um bom healer), eu fui de DPS, coisa que faço pouco. Eu até tinha aceleração suficiente para tentar usar Submissão à Loucura, mas preferi não arriscar graças à pouca experiência e fui com uma build de talentos voltada a usar Acerto Crítico. Usei estes talentos, tirando bastante proveito de Colisão de Sombras em todos os grupos de inimigos.
No geral, até que não fui tão ruim, pra alguém que está acostumado a jogar 98% do tempo como healer e tem poucos itens voltados para DPS (por sinal, dois dias depois fiz O Pesadelo Esmeralda e ganhei o Gosmorrenda Instável. Se tivesse isso dois dias antes… 🙁 )
Como tem muitos grupos de trash pack, o uso de Colisão de Sombras, multidot (focando mais em Palavra Sombria: Dor devido à ênfase em acerto crítico) e uso constante de Calcinação Mental (não tanto pelo dano, mas pela geração de insanidade) ajudou bastante.
Senti falta do addon EnemyGrid. Gerenciar dots usando apenas os nameplates (placas de nomes, acima dos inimigos) é possível, mas trabalhoso. Principalmente quando você está em um andar e tem placas de inimigos do andar abaixo aparecendo na sua tela, misturados com os do andar atual.
Mesmo assim, fomos bem sucedidos e sem grandes problemas, derrubando a maioria dos chefes de primeira. O único que deu bastante trabalho foi O Curador, devido a posicionamento e problemas com adds; por ser o único ranged DPS do grupo, nesse momento eu fiquei encarregado dos adds prioritariamente.
Karazhan é uma masmorra com lutas e chefes criativos, história interessante, e dá um gosto de nostalgia para os jogadores mais antigos (eu infelizmente não joguei no tempo do TBC, mas sempre gostei de Karazhan). Ótimo para “quebrar” um pouco o ritmo de lutar apenas contra corrupções no sonho esmeralda, ou contra os demônios da Legião (quer dizer, exceto pelo último chefe, Viz’aduum). E também ótimo para quem gosta de conteúdo desafiador para grupos pequenos.