Noobando: vai uma masmorra mítica+ aí?

É fim de expansão, galera, vamos aumentar esse ranque de M+.

Coisas que tenho feito ultimamente:

  • Raid de Antorus como disciplina. Às vezes sombra.
  • Masmorras míticas+ como sagrado. Às vezes sombra.

E PvP?

Tentei entrar em uns pugs de RBG (campo de batalha ranqueado), ou até fazer campos de batalha normais. Mas por algum motivo perdi todo o gosto em fazer PvP no WoW. Pena, porque houve uma época em que RBG me divertia muito – foi no final de Mists of Pandaria, justamente esse mesmo período de final de expansão onde o PvE já tá no fim e você tá meio sem coisas pra fazer. Pelo menos agora temos a alternativa de masmorras míticas+, que eu acho bem divertido.

Disciplina

Vai bem, obrigado. Durante este tier de raid (Antorus) fui exclusivamente como disciplina, e fui bem. Esta semana consegui finalmente a Jarra de Água da Luz Calcinante, pra disciplina que gasta mana feito água é excelente. Até me atrevi a usar Dobramentes, coisa que geralmente não faço porque Disciplina do Escudo costuma retornar mais mana (pelo menos pra mim).

Aliás deixa eu aproveitar pra comentar mais sobre isso: no guia aqui no meu blog comento as vantagens de usar Dobramentes e recomendo usá-lo no lugar de Disciplina do Escudo se você estiver “confortável” com sua mana. Hoje eu jogo com o buff de um paladino na minha raid (Bênção Maior de Sabedoria) e o bendito berloque da jarra de água, e mesmo assim preciso usar uma Poção de Torrente Meridional durante a luta.

Não me entendam mal – o berloque da jarra de água é ótimo, servindo tanto como forma de recuperar mana como um “mini-cooldown” de dano que pra disciplina ajuda a curar mais um pouquinho. Mas eu esperava um retorno de mana maior, ou pelo menos não precisar mais usar a poção no meio da luta. Pode ser também que eu precise praticar mais minha gerência de mana durante a luta.

Enfim: fiz até uma macro para usar o Dobramentes junto com a Jarra de Água, o que era perfeito pois os dois têm a mesma recarga (1 minuto). Só que daí eu não consigo usar Enlevo pelo gasto de mana em Palavra de Poder: Escudo (e a mana não “volta” sem Disciplina do Escudo). Ou só uso Enlevo se tiver um druida pra usar Avivar em mim. Mas aí até eu acho que já é muita ajuda externa com minha mana…

Ainda estou testando o quanto vale a pena usar Dobramentes ou Disciplina do Escudo (DdE), agora que tenho a Jarra de Água. Gostaria de usar mais Dobramentes pela praticidade, mas por enquanto está sendo mais viável (pelo menos pra mim) ir de DdE, tenho achado o retorno de mana mais consistente e não me atrapalha ao usar Enlevo sem “ajuda externa”. Mas o berloque é útil, recomendo.

Além de raids, me arrisquei a curar como disciplina também em algumas míticas+. É divertido – jogar como Disciplina em uma raid é bem diferente de jogar em uma masmorra, onde você usa mais Recomposição Sombria, que raramente usa em raid. Mas honestamente prefiro ir de sagrado nessas horas. Até porque me serve como desculpa para jogar como sagrado de vez em quando.

E por falar em

Sagrado

Continua sendo uma spec que gosto de jogar, só tenho dado preferência a Disciplina em raids, tanto pelo desafio quanto pela diversão.

Como sagrado em raids gosto muito do estilo mais “despreocupado” de jogar (em comparação com Disciplina), e a facilidade de mudar entre curas diretas ou em área conforme a necessidade.

Mas como o tempo de jogo no WoW pra mim é meio escasso, não consigo sair jogando com todas as specs o tempo todo. Então resolvi investir mais em Sagrado como minha spec de fazer masmorras míticas+. Cheguei a pegar relíquias específicas pra isso – consegui dois Amplificador de Lumescudo do modo heroico, de bom nível, que aumentam a potência de Cura Célere. Ou seja, estou “talhando” meu T’uure para melhorar curas diretas ao invés de em área. Isso combina bem com o lendário Determinação Resoluta de Muze, que uso nessas horas.

Mas aí você pode me perguntar: “e Cura Vinculada em masmorras, como fica?” Bom, vejamos…

Eu usei bastante Cura Vinculada em raids, principalmente em lutas onde todo mundo está tomando dano o tempo todo, incluindo você (assim a cura em você mesmo nunca é desperdiçada). É um ótimo talento, cura menos que um Cura Célere ou Cura mas vai curando de forma mais “espalhada”, e de quebra ainda reduz as recargas das duas Palavras Sagradas ao mesmo tempo. Também gasta menos mana que ficar usando Cura Célere. Recomendo bastante este talento para raids.

Já em masmorras míticas+… bom, temos alguns afixos onde todo mundo, incluindo você, recebe dano quase o tempo todo (por exemplo Atrocidade e Explosivo) ou até mesmo lutas de chefes onde há dano em área suficiente. Nesses casos, Cura Vinculada seria uma boa em M+, correto?

Eu testei algumas vezes e não gostei muito dos resultados. É viável usar Cura Vinculada em masmorras. Só que daí você perde um pouco na sinergia de talentos. Vejamos: em raids tipicamente você vai usar Esclarecimento na primeira linha de talentos. Em masmorras geralmente você vai usar Trilha de Luz, pois tem bastante sinergia com a cura direta que você vai usar mais (Cura Célere). O terceiro talento, Renovação Perpétua, é quase universalmente considerado uma opção ruim – todos os guias que vi de como jogar sacerdote sagrado, e alguns jogadores conhecidos, recomendam fortemente não usar esse talento.

Só que se você está em uma masmorra e não está usando Cura Célere o tempo todo, ao invés disso usando Cura Vinculada, então Trilha de Luz tem pouquíssima serventia pra você. A opção para raids Esclarecimento também não te serve – mana em masmorras raramente é um problema, pois você pode dar umas paradinhas rápidas entre um grupo de inimigos e outro pra beber água e repor mana. Logo Esclarecimento é quase inútil.

Então, já que você não vai usar nenhum desses dois talentos… só sobra a opção Renovação Perpétua. O que em teoria combinaria muito bem com Cura Vinculada, certo? Cada vez que você curar uma pessoa, o Renovar que está nessa pessoa, em você, e mais uma terceira pessoa, terá sua duração reiniciada, mantendo um fluxo de cura constante em todo mundo.

Só que aí isso te obriga a manter Renovar em todo mundo. Isso não chega a ser muito problema – você sempre pode aproveitar o tempo entre um trash pack e outro para lançar Renovar em quem estiver sem. Você pode fazer isso pouco antes de atacar um chefe ou um grupo. E assim você vai usando Cura Vinculada, que reduz a recarga das suas duas Palavras Sagradas ao mesmo tempo.

Só que na prática eu não achei muito interessante. Preferi o estilo “padrão” para masmorras. Achei muito trabalho para ficar mantendo e vigiando se Renovar estava em todo mundo, pra “fazer valer” o talento Renovação Perpétua. Ou seja, o nível de “trabalho” que eu tinha era quase o mesmo se estivesse jogando como Disciplina, vigiando a duração do buff de Expiação, mas pra pouco retorno (pelo menos eu achei). Se alguém estiver curando bem em masmorras míticas usando Cura Vinculada e Renovação Perpétua e quiser deixar um comentário, fique à vontade.

Sombra

Acho que eu já tinha comentado antes, mas hoje em dia o meu core de raid casual está com bastante gente, às vezes com 25 pessoas online, incluindo mais healers. E daí tem alguns momentos em que pude jogar de Sombra em Antorus, assim como foi na Tumba de Sargeras.

Eu pessoalmente não fui muito fã das mudanças na mecânica básica de sacerdote sombra, a ideia de acumular insanidade, mudar de forma e depois tentar produzir mais insanidade o mais que puder… quer dizer, a ideia básica eu achei interessante, “no papel” me parece ótimo até hoje. E mutias vezes me divirto jogando nesse estilo. Só acho extremamente chato quando você tem o trabalho de acumular insanidade, entrar na Forma do Caos, depois passar pelo menos 30s mantendo a Forma do Caos, e a partir desse ponto, quando o seu DPS está começando a ficar bom, você precisa seguir alguma mecânica da luta e perde a Forma. Nessas horas isso é irritante. Daí eu sinto falta do sistema antigo de usar orbes sombrios e tal, quando a gente não tinha esses problemas…

Tem também o problema de que, enquanto você não conseguir bastante Aceleração, você pode ser o melhor jogador do mundo mas seu desempenho será baixo. Sombra é extremamente dependente desse atributo. Depois que você consegue itens suficientes com Aceleração, porém, daí a coisa começa a ficar bem divertida.

Enfim, o funcionamento desta especialização é este e vai continuar sendo em Battle for Azeroth, mesmo que com alguns ajustes. O lance é tentar tirar proveito da spec o melhor que der, e contornar as falhas como for possível.

Voltando às raids: nosso desempenho nelas não é espetacular, mas também não somos o pior DPS da raid. Exceto claro em lutas com muitos adds, ou com mais de um chefe ao mesmo tempo, tipo Canisvis de Sargeras, Conciliábulo das Shivarras, Aggramar, e assim vai. Eu consigo jogar razoavelmente bem em raid com Sombra e me divertir com isso, então está valendo.

Agora vamos às masmorras. Em semanas de M+ com afixo Fortificado, é aí que eu me divirto mesmo jogando como Sombra. Se na mesma semana tiver o afixo Apinhada a diversão é em dose dupla.

Nessas horas eu costumo usar a “build padrão”, a mesma usada em raids, com Dobramentes e Legado do Caos. Na maioria dos guias e comentários que li sobre sombra, todos sempre comentavam que era melhor manter estes talentos, evitando Padecimento e Colisão de Sombras pois o ganho não era tão grande, e daí no chefe da masmorra você terá menos tempo da Forma do Caos, e tal. Tenho seguido este conselho e usado os mesmos talentos tanto em raids quanto em masmorras, com bons resultados.

Isso até recentemente, quando estava curando uma +15 como Sagrado, no afixo Fortificado, e havia um jogador sacerdote sombra no grupo, usando a Colisão de Sombras e sendo o maior DPS da masmorra. Isso me deixou curioso e fui olhar… o nível de itens dele era praticamente o mesmo que o meu, os lendários eram exatamente os mesmos (Segredo de Sephuz e Âmago do Caos) e um dos berloques dele era até pior do que os meus. Mas lá estava ele, usando os talentos que eu tanto evitava, e conseguindo um desempenho ótimo.

Por conta disso, tenho experimentado fazer masmorras de afixo Fortificado com Padecimento e Colisão de Sombras, coisa que antes evitava. Na verdade só fiz uma esta semana, para testar, por falta de tempo para tentar mais. Se tiver tempo hoje à noite tento novamente. Mas o resultado já me deixou muito animado. Realmente você acumula menos Forma do Caos no chefe, mas ganha tempo espalhando dots rapidamente nos grupos de inimigos, e os 20 pontos de insanidade gerados pela Colisão de Sombras (e o dano também) parecem compensar bastante. Vou passar a usar esta combinação de talentos nas masmorras.

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